Arritmias cardíacas são as anormalidades ou perturbações na ativação ou batimento normal do coração.
Sentidas muitas vezes como palpitações, “batedeiras”, tanto ao esforço quanto em repouso podendo ser associadas a “falta de ar” e “aperto no peito”, devem ser investigadas para detectar a origem do problema.
Cerca de 50% dos pacientes cardíacos morrem de morte súbita devido a arritmias cardíacas, e por isso não se deve negligenciar esses sintomas.
Essa doença é caracterizada por ritmo irregular de batimento cardíaco, que pode ser muito lento, ou seja, menor que 50 batimentos por minuto, também chamadas de bradiarritmias, ou muito rápido, quando é superior a 100 batimentos por minuto, quando são chamadas de taquiarritmias.
As arritmias podem ocorrer em qualquer idade.
Existem muitos tipos de arritmias cardíacas ou batimentos cardíacos anormais. O ritmo normal do coração é denominado ritmo sinusal, mas vários problemas podem ocorrer e alterar o ritmo normal. A gravidade das arritmias cardíacas depende da presença ou ausência de alterações estruturais no coração.
Na investigação, pode-se diagnosticar através de um exame chamado eletrocardiograma as alterações do ritmo cardíaco. Esse exame é capaz de identificar qual a arritmia presente para posteriormente realizar o tratamento de forma eficaz.
O Holter de 24 horas é outro exame valioso na investigação de arritmias cardíacas. Através de um aparelho portátil de pequenas dimensões, o paciente tem seu ritmo cardíaco eletrocardiográfico monitorado durante 24 horas. É possível a análise do ritmo nos momentos em que o paciente refere determinados sintomas a fim de esclarecimento diagnóstico.
Os tratamentos de arritmias são vários. Os medicamentos antiarrítmicos podem ser usados para impedir que uma arritmia aconteça novamente e para impedir que a frequência cardíaca se torne muito rápida ou muito lenta.
Alguns medicamentos podem ter efeitos colaterais adversos, portanto estes devem ser tomados com cautela e sob a supervisão de um médico especialista. Outros tratamentos incluem: terapia de “choque” elétrico (desfibrilação ou cardioversão) e implantação de marca-passo no peito do paciente.